Concurso "Ao Deslizar da Pena VI" - REGULAMENTO


Conscientes da importância da leitura e da escrita na aquisição de competências comunicacionais e culturais, os professores de Língua Portuguesa da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos D. Afonso, 4º Conde de Ourém promovem a sexta edição do concurso literário Ao Deslizar da Pena que já está a decorrer.
Aqui fica o Regulamento e os “MOTES” enviados por dois grandes escritores: Margarida Fonseca Santos que já nos honrou com a sua presença e Mário Zambujal que estará entre nós no próximo dia 2 de Março.


Objectivos

• Fomentar hábitos de leitura e de escrita nos alunos;
• Contactar com as novas tecnologias;
• Envolver a comunidade escolar numa actividade cultural;
• Divulgar a toda a comunidade trabalhos produzidos pelos alunos.

Definição

1. O Concurso “Ao Deslizar da Pena” dirige-se a todos os alunos da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos D. Afonso, 4º Conde de Ourém.
2. Todos os alunos terão de escrever, em aula de Língua Portuguesa ou Estudo Acompanhado, um texto em prosa a partir de motes sugeridos por Margarida Fonseca Santos (2º Ciclo) e Mário Zambujal (3º Ciclo).
3. Os textos não deverão ultrapassar duas páginas manuscritas.
4. Cada professor de Língua Portuguesa seleccionará os dois melhores trabalhos de cada turma concorrente.
5. Os professores de Língua Portuguesa reunir-se-ão por ciclo, até final do mês de Fevereiro, para proceder à eleição do melhor texto por ano de escolaridade.
6. Os textos vencedores serão divulgados à Comunidade em suporte digital e afixados em local de relevo na escola-sede.
7. Aos melhores textos de cada turma será atribuído um certificado de participação.
8. Aos vencedores do concurso será entregue um prémio em data a definir, de acordo com as actividades do Departamento.
9. A resolução de quaisquer omissões ou aspectos susceptíveis de dúvida em relação a este regulamento será da competência e responsabilidade exclusiva dos organizadores deste Concurso.


Mote 2º Ciclo

E agora…?!

Não havia volta a dar – estavam dentro de uma enorme gruta, apenas com uma lanterna nas mãos e um cantil com água, isto sem contar com o farnel do João, que nunca andava por aí desprevenido.
A Mariana foi a primeira a levantar-se e sacudir o pó que lhe ficara agarrado à roupa por causa da queda. A Joana imitou-a, queixando do rasgão que tinha nas calças de ganga. O único que parecia sem capacidade de reagir era o Pedro. Segurava a lanterna com a mão a tremer e olhava em frente. Assim que os amigos se viraram e puderam observar o mesmo que ele, perceberam a razão…
Margarida Fonseca Santos


Mote 3º Ciclo


Acordou com uma estranha sensação de medo sem imaginar por que razão. Alguma coisa de mau iria acontecer. Procurou animar-se: viesse o que viesse, acabaria em bem.
Mário Zambujal